Se me perguntarem de que é que tenho mais medo, o que é que mais me atormenta e me repele: o futuro. Incerto.
É uma imagem terrível de trémulas ideias, trémulas vontades, trémulas decisões. Nada está feito e tudo há por fazer, como se o futuro representa-se para sempre em mim a idade adulta. A idade em que tudo se torna sério mas ao mesmo tempo tudo está desfocado e cinzento e com poucas cores. Até lá chegar.
Como é que chego ao futuro?

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